“Assim como o ser humano, os animais não têm defesa própria contra uma série de doenças. Isso não significa que eles vão, necessariamente, ficar doentes ou morrer se não tomarem a vacina, mas, podendo-se prevenir, por que arriscar sua saúde?”, questiona o Dr. Alexandre Satoshi Sano, diretor da Sociedade Paulista de Veterinária.
Não custa nada ficar de olho no calendário de vacinação obrigatória.
Aos 40 dias, é dada nos cães a primeira dose da vacina múltipla (V8 ou V10), que deve ser repetida mais duas vezes, com o intervalo de um mês entre cada uma, a qual protege os cães contra diversas doenças, entre elas, a hepatite e a leptospirose. Nos gatos, a primeira dose da quíntupla felina é aplicada aos 60 dias e repetida um mês depois, e a proteção é contra rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia, clamidiose e leucemia felina.
“Não são só os animais que correm risco quando não vacinados - seus donos também. Para evitar zoonoses (doenças passadas dos humanos para os animais e dos animais para os humanos) como a leptospirose e, a mais conhecida e comum de todas, raiva, também é necessária a vacinação do animal”, orienta Alexandre.
A repetição da vacina antirrábica é anual e a primeira dose deve ser aplicada aos três meses nos gatos e aos quatro meses nos cães. Geralmente, as campanhas de vacinação gratuita contra a raiva, promovidas pelo Ministério da Saúde, acontecem no segundo semestre.
E enquanto o filhote não for vacinado, o ideal é que ele nem sequer saia de casa, pois o contato com animais adultos, já imunes, pode causar problemas. Em São Paulo, é possível descobrir se há um posto de saúde animal em sua região ligando para o número 156. Zele pela saúde do seu bicho e não deixe de vaciná-lo!
Original: Portal Vital
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