Os seres humanos não resistem aos animais – pode ser bichinho doméstico, selvagem, animais terrestres ou aquáticos. Agora, uma pesquisa do Instituto de Tecnologia da Califórnia descobriu que isso acontece porque nossos cérebros estão programados para tais sentimentos.
Cientistas monitoraram a atividade cerebral de pacientes com epilepsia, enquanto mostravam a estes fotos de pessoas, paisagens, objetos e animais. As áreas do cérebro analisadas foram as amídalas, grupo de neurônios associado a emoções como o cheiro, o medo e a agressividade.
Com essa experiência, foi descoberto que os neurônios responderam preferencialmente a fotos de animais, ou seja, houve maior atividade nas células quando os participantes viram imagens de gatos ou cobras do que quando olharam pessoas ou prédios. E podiam ser bichinhos bonitinhos ou perigosos – a reação foi a mesma.
O interessante é que este comportamento de resposta foi descoberto apenas na amídala direita, e nada na esquerda. Para comprovar o resultado da pesquisa, ela foi aplicada posteriormente a pacientes sem epilepsia, e uma resposta idêntica foi obtida.
Os realizadores do estudo acreditam que esses resultados indicam que o hemisfério direito do cérebro evoluiu para lidar com estímulos inesperados e biologicamente relevantes. E ao longo de nossa história biológica, os animais – tanto presas como predadores – sempre foram uma classe de estímulos altamente relevante.
Fonte: Revista Galileu
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