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Como o vaga-lume emite luz?

28 de dezembro de 2010.

vaga-lume Tudo não passa de um belo truque químico.
O oxigênio que é inalado pelo vaga-lume reage com substâncias de seu organismo e o resultado é a liberação de energia em forma de luz. Os cientistas chamam esse fenômeno de bioluminescência e ele rola também em outras espécies, como o peixe-lanterna Photoblepharon sp., que vive nas profundezas dos oceanos, e um pequeno crustáceo chamado cypridina.
Entre os besouros, os cientistas já detectaram pelo menos três famílias de luminescentes:
*  Os vaga-lumes (da família dos lampirídeos) emitem luz entre o verde e o amarelo.
* Os salta-martins (elaterídeos) produzem uma luz um pouco diferente, que vai do verde ao laranja.
* Já os chamados trenzinhos (fengodídeos) detonam: sua luz pode ser verde, vermelha, laranja e amarela. Alguns trenzinhos chegam a ter uma lanterna vermelha sobre a cabeça e onze pares de lanternas laterais de cor amarelada no abdômen, ou seja, um verdadeiro painel luminoso!
"A função biológica da bioluminescência é pouco compreendida, mas os cientistas desconfiam que ela seja usada para iluminar o campo de visão, atrair presas, no reconhecimento de diferentes espécies e parceiros sexuais e até como uma arma contra predadores", afirma o químico Etelvino Bechara, da Universidade de São Paulo (USP).

Cérebro controla quando o abdômen do inseto deve acender

1. O oxigênio inspirado pelo vaga-lume entra pela traquéia, que está ligada à região do abdômen do inseto. Lá, existe um tipo de tecido chamado lanterna

2. Esse tecido abdominal é formado por células especializadas na emissão de luz, os fotócitos, e também está ligado ao cérebro do animal. Quando o vaga-lume quer piscar, o cérebro libera o neurotransmissor octopamina, que vai "ligar" os fotócitos do abdômen

3. Os fotócitos iniciam uma reação química com três "ingredientes", que você vê abaixo

4. A luciferina é um combustível produzido pelo animal e o ATP é a substância que fornece energia para as células. Esses ingredientes se únem a uma enzima chamada luciferase, que acelera a reação

5. O resultado dessa reação é a produção de gás carbônico e de uma substância de nome complicado: oxiluciferina fluorescente. É ela que libera energia na forma de luz. Nessa reação toda não há perda de energia como calor, ou seja, a luz do vaga-lume é fria.

Fonte: Mundo Estranho

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