Uma leoa de Okavango Delta, em Botswana, desenvolveu características de macho devido a um desequilíbrio hormonal. A condição fez com que outros membros do bando evitassem o animal, que foi forçado a ficar sozinho. Recentemente, contudo, guias locais relataram que os outros leões finalmente a aceitaram, e espera-se que ela possa se reintegrar ao grupo familiar.
A anomalia costuma ocorrer quando o embrião é interrompido no momento da concepção ou no útero. "Se for no momento da concepção, a contribuição genética do esperma, que determina o sexo do feto na maioria dos mamíferos, foi provavelmente aberrante. Mas é mais provável que o problema tenha ocorrido durante a gestação, se o feto foi exposto a níveis elevados de andrógenos, hormônios masculinos como a testosterona", explica o especialista em felinos Luke Hunter.
Hunter, presidente do grupo de conservação dos grandes felinos Panthera, diz que em ambos os casos a leoa seria infértil, mas perfeitamente capaz de sobreviver. Ele aponta que a condição poderia, inclusive, ser um trunfo, uma vez que ela é percebida como macho por outros animais e pode ter mais facilidade para se defender dos ataques. "Seria interessante saber se ela se comporta como um macho", disse Hunter à National Geographic.
"No Serengeti, havia duas leoas que apesar de parecerem fêmeas, por não terem jubas, eram quase do tamanho dos machos. Elas desafiavam e brigavam com machos desconhecidos por territórios", conta Hunter.
Original: Terra
Imagens: Daily Mail
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