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Animais na Praia

3 de janeiro de 2011.

Cachorro-na-Praia Férias, praia, sol, brincadeiras… muita diversão! Se for acompanhado do seu cão, então… uma maravilha!
No entanto, há uma lei que proíbe as pessoas de levar animais para o mar e a areia. Quem desobedecer essa lei pode levar multa.

Mas se levar o seu cachorro ao litoral/praia com você for mesmo algo necessário, você precisa ficar atento(a) a algumas dicas essenciais para cuidar da sua saúde e a do seu bicho e aproveitar melhor suas férias:

- Verifique a legislação local certificando-se de animais são bem-vindos;
- A vacinação e vermifugação do seu animal deve estar em dia, assim não há possibilidade de transmitir ou adquirir doenças;
- Identifique o seu cão com nome e telefone na plaquinha;
- Leve sempre água potável (filtrada ou mineral), pois a ingestão de água salgada, além de causar diarréia, desidrata;
- Não deixe seu pet muito tempo exposto ao sol. Se possível, mantenha-o na sombra, principalmente se ele tiver pele, focinho ou pêlos claros. Evite o período das 10h as 15hs;
- Fique de olho para que o seu bichinho não coma nada fora do habitual, como restos de peixes – que podem agredir o estômago;
- Lave e seque bem o seu cão após o banho de mar pois a umidade facilita a ploriferação de bactérias, podendo causar alergias, fungos e micoses na pele ou infecção no ouvido dos bichinhos. O acumulo de sal também pode causar transtornos;
- As fezes de cães e gatos transmitem doenças; 
- Não permita que o seu cão chacoalhe próximo das pessoas para não molhá-las;
- Não o deixe se aproximar ou cheirar as pessoas (principalmente as crianças, elas podem se assustar). Respeite quem não gosta ou tem medo de animais. A menos que ele seja convidado;
- Latidos excessivos incomodam. Controle;
- Também não deixe que ele cave buracos e jogue areia nas pessoas;
- Só permita que o seu cão circule sem guia se a praia estiver vazia – praticamente deserta;
- Se a regra é manter o cão na guia, respeite-a;
- Se a raça do seu cão requer o uso da focinheira, a lei deve ser seguida;
- Recolha SEMPRE as fezes do seu animal!! Coloque na lixeira apropriada. Não deixe para trás, não enterre na areia e nem jogue na água do mar;

Os Perigos

* Ancilostomose, o famoso bicho geográfico.
Seu apelido vem do desenho que ele forma ao se instalar sob a pele da pessoa. É muito fácil de contrair: basta uma caminhada pela areia contaminada para que a larva entre no seu pé. O parasita, em geral, permanece apenas na região superficial, causando vermelhidão, coceira e irritação da pele.

* Leptospirose - A urina de ratos e de cães contaminados pode transmitir. A bactéria que sobrevive na água e em solo úmido, atua nos rins provocando desidratação e até morte por insuficiência renal. O principal sintoma é urina de cor escura, com sangue. Isso vale tanto para animais como para humanos.

* Verminose - Ao cheirar ou ingerir fezes de animais doentes. Um parasita que se instala no intestino e rouba vitaminas essenciais ao bichinho.

* Difilaria Immitis, conhecido como o “verme do coração” é um dos vermes mais temidos. Ele se aloja principalmente no ventrículo direito e na artéria pulmonar do animal, causando a Difilariose, doença debilitante e potencialmente fatal. O verme do coração é transmitido por um mosquito comum em cidades beira-mar. A larva se reproduz e migra até o coração podendo matar por insuficiência cardíaca.
O animal contaminado apresenta tosse, cansaço, falta de ar, perda de apetite, língua arroxeada, entre outros.
Previna o seu bicho do problema através do uso de repelentes e administrando medicamento específico para esta profilaxia desde filhote (sob orientação do vet).

* Erliquiose ou “doença do carrapato” - Trata-se de uma grave infecção transmitida por carrapatos contaminados por bactérias do gênero Ehrlichia. Entre os problemas desencadeados, estão anemia, petéquias, hemorragias, aumento do volume do baço, alterações neurológicas e de comportamento, insuficiência renal, perda de peso, inflamações oculares e baixa de imunidade, o que ainda expõe o organismo do seu pet a outras doenças. Essa enfermidade pode levar o animal à morte.

* Babesiose ou piroplasmose - Essa doença também é transmitida por carrapatos, mas, desta vez, contaminado pelos protozoários do gênero Babesia, que parasitam as células vermelhas do sangue (hemácias) e causam anemia. A babesiose pode acarretar anemia, febre, fraqueza e apatia nos animais.

* Engolir água do mar - não faz mal, mas se a praia for poluída o cão pode desenvolver um quadro infeccioso e ter diarréia, vômitos e gastrite. O melhor procedimento, neste caso, é levá-lo ao veterinário o mais rápido possível e nunca medicar o animal por conta própria.
Se engolir água em excesso, o animal também pode desenvolver uma pneumonia por aspiração. Os sintomas são: tosse, falta de apetite, língua roxa, falta de ar, respiração ofegante e dificuldade respiratória.
E se ele engasgar no momento em que engoliu a água? É preciso colocá-lo de ponta cabeça e chacoalhá-lo, para desengasgar, depois seguir para a clínica mais próxima.

Segundo o site DogFriendly.com, a razão principal para a proibição de cães nas praias é a indiferença dos donos à regra número 1: manter o cão na guia e coleira. Seguir essa regra pode evitar incidentes como uma pessoa ser atacada ou mesmo o seu cão ser importunado por outro cão e acabar gerando uma briga desnecessária.
E a segunda razão pela qual os cães não são bem-vindos nas praias são os resíduos deixados para trás. Nunca é demais repetir que os donos devem SEMPRE recolher os dejetos dos seus animais, na praia e em qualquer outro lugar.

Prevenir nunca é demais

Antes de viajar, verifique as vacinas e use um remédio preventivo para pulgas.
Nas o ideal mesmo é levar seu cachorro a um veterinário antes de pegar a estrada.

Fontes: NippoBrasil/ mdemulher/bichos/ Blog da Cléo

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