Ratões-do-banhado, também chamados de caxingui, foram importados da América do Sul para a Louisianna, nos Estados Unidos, para serem usados na indústria de peles. Mas com a queda na procura por esses produtos, eles foram soltos e acabaram virando uma peste nos pântanos americanos.
Hoje, órgãos ambientais pagam caçadores para exterminarem os roedores. E agora, estilistas aproveitaram a pele dos animais condenados para vender o que consideram casacos de pele eticamente e ambientalmente corretos.
"Eles não são eletrocutados, não são torturados ou criados em gaiolas, viveram vidas felizes ao natural nos pântanos. Não é o mesmo que criá-los pelas peles", afirmou a modelo Paige Morgan.
De acordo com um comerciante de Nova York, a procura por casacos de pele subiu, mas isso pode ser uma questão mais econômica que ética.
Em parte, a popularidade da pele de ratão poderia ser explicada também pela explosão no preço do vison.
Os casacos de vison, que já foram marca registrada de Manhattan, agora são símbolo de status para a elite chinesa, o que explicaria a alta do vison e a popularidade dos ratões no mercado.
Mas os argumentos não convenceram ativistas de direitos de animais.
A Peta, sigla do grupo ativista Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais, afirma que a medida de erradicar os animais é cruel e permitir que se desfile com as suas peles depois disso é ainda pior.
O Ratão-do-banhado (Myocastor coypus) é um grande roedor da família dos miocastorídeos, encontrado na América do Sul meridional. Pelagem marrom-avermelhada, cauda longa e grossa, revestida por escamas e pêlos ralos, vivendo em banhados, lagoas e rios. Também é conhecido pelos nomes de caxingui, nútria e ratão-d'água. Fonte: Wikipédia
Fonte: http://noticias.uol.com.br
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