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As espécies de cobras mais estranhas

8 de outubro de 2010.

As mais de 3 mil espécies diferentes de cobras existentes no mundo tiveram sua origem na mesma época dos dinossauros e, de lá para cá, foram se modificando para adaptarem-se aos mais diferentes ambientes.

Confira uma seleção de animais belos e assustadores:
Salamanta, a cobra arco-íris

Salamanta, a cobra arco-íris

Este belo animal da espécie Epicrates cenchria tem a capacidade de refletir as corres do arco íris em seu corpo. Pode chegar aos dois metros de comprimento, mas não tem presas e glândulas de veneno. Existem subespécies desta serpente nas Américas Central e do Sul, inclusive no Brasil.

 

A cobra trompa de elefante

A cobra trompa de elefante

As cobras do gênero Acrochordus vivem na água e se alimentam de peixes. Como não têm presas inoculadoras de veneno, matam suas presas por estrangulamento. Elas têm este nome por causa da pele cheia de rugas, escamas arredondadas e o couro mais folgado, que parecem maiores do que as cobras comuns. Poder medir até 2,5 metros e vivem na Indonésia.

 

Cobra de tentáculos

Cobra de tentáculos

A primeira coisa que chama a atenção nos animais desta espécie aquática são os tentáculos localizados próximos à boca. Mas eles não são só enfeites para deixá-la mais simpática, são sensores de movimento que captam qualquer aproximação de peixes que possam servir de alimento. Como os peixes também costumam ser rápidos, a cobra consegue antecipar a fuga e cerca o animal com o corpo.

 

Moradora das árvores

Moradora das árvores

Da família Colubridae, esta cobra tem vários parentes semelhantes. Elas vivem em árvores e, ao contrário da maioria das serpentes, enxergam muito bem suas presas do alto. Por serem leves, são capazes de se movimentarem de galho em galho. A coloração ajuda a passar despercebida pro predadores e presas. Algumas são peçonhentas, mas não causam muitos danos aos humanos. No Brasil, as espécies mais comuns são a cobra-cipó e a caninana.

 

Serpente marinha

Serpente marinha

Encontradas nos Oceanos Índico e Pacífico, essas espécies de cobras são extremamente bem adaptadas ao fundo do mar. São muito venenosas, porém não costuma acontecer acidentes com humanos.

A maior parte dessas espécies passa toda a vida na água e não bota ovo, assim não precisam ir até a areia para dar a luz, como as tartarugas. Algumas são tão bem adaptadas que conseguem absorver o oxigênio da água através da pele.

 

Pele áspera

Pele áspera

Este é um dos casos em que se pode confiar nas aparências. Se você encontrar uma cobra da espécie Atheris hispida, é melhor correr: sua picada pode ser mortal. As escamas pontudas e os olhos enormes ajudam a serpente de 70 centímetros a ficar assustadora. Ela vive em florestas africanas.

 

Víbora-de-chifre

Víbora-de-chifre

Conhecida como cerastes, esta serpente vive no deserto africano. Apesar dos chifres assustadores, ela mede cerca de 70 centímetros e seu veneno não é mortal para os humanos. A víbora fica escondida debaixo da areia e deixa apenas os chifres, olhos e nariz de fora esperando para atacar a presa. Ela vive em áreas quase inabitadas e se locomove lateralmente, deixando marcas paralelas no a areia.

 

Cobra dente-de-sabre

Cobra dente-de-sabre

O nome da espécie é Atractaspis bibronii . Vive na África, e passa a maior parte do tempo no subterrâneo. Seus dentes aumentados funcionam para inocular o veneno. Ela nem precisa abrir a boca para dar a mordida, assim evita a entrada de sujeira durante a caça. O veneno já causou a morte de crianças.

 

Cobra voadora

Cobra voadora

Vivem na Índia e Ásia, e apesar deste nome, não voam, mas são excelentes planadoras. Elas utilizam um técnica de movimentação corporal para planar de uma árvore para outra. Essas cobras conseguem percorrer até 100 metros no ar. São venenosas, mas levam perigo aos humanos. Como vivem a maior parte do tempo em árvores, alimentam-se de pequenos animais que andam por elas.

 

Nariguda

Nariguda Nariguda

Um macho engolindo sua presa. Foto: http://www.selectreptiles.co.uk/


As cobras da espécie Langata nasuta também vivem no alto das árvores. Elas se alimentam de lagartixas e salamandras. Vivem nas florestas tropicais de Madagascar e estão ameaçadas. Seu veneno pode causar muita dor, mas não chega a ameaçar a vida de humanos. Elas são um dos poucos casos onde machos e fêmeas podem ser diferenciados só de olhar, o macho é amarelado e liso, e a fêmea é marrom e tem as escamas ásperas.

 

Fonte: Revista Galileu

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